Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.


Um forum onde fazes tu o teu próprio RPG.
 
InícioÚltimas imagensProcurarRegistrarEntrar
Tópicos semelhantes

 

 Textinhos do Tomatrix

Ir para baixo 
2 participantes
AutorMensagem
tomatrix
Gettin' There
Gettin' There
tomatrix


Mensagens : 140
Data de inscrição : 19/03/2011
Idade : 37

Textinhos do Tomatrix Empty
MensagemAssunto: Textinhos do Tomatrix   Textinhos do Tomatrix Icon_minitimeSáb Mar 19, 2011 3:16 pm

Bom, já que fiz um topico onde postei fotos dos quadros que pintei, pensei num em que postasse alguns trabalhos escritos meus. Os primeiros que vou postar são de um trabalho que fiz sobre "O Auto da barca do Inferno", onde tive de fazer uma composição sobre um sonho no paraiso e outro no inferno.
Bom, vou começar com o do Inferno:

Citação :
O Inferno sonhado
Uma vez adormeci sentado na cadeira da minha secretaria à noite devido a ter feito uma pesquisa para um trabalho de Português sobre o Inferno e o “Auto da Barca do Inferno” e quando acordei, eu tinha acordado no chão. Levanto-me e reparo que estava noutro local. O céu deste local estava vermelho cor de sangue e estava cheio de nuvens negras que mais pareciam fumaça e o céu estava cheio de trovoada. O ar tinha um cheiro estranho, parecia o de um incêndio misturado com cadáveres em decomposição, dando-me vontade e vomitar.
Tenho atenção ao terreno em que ando e reparo que o chão era feito de alguma massa queimada. Do chão podiam-se ver géisers de onde saiam chamas em vez de vapor e algo me assustou: braços humanos. Um deles agarrou-me e eu em pânico tento fugir e consigo. Compreendi logo que o chão era feito de carne humana.
Com o medo, tento fugir até chegar a uma espécie de árvore feita de ossos. Vários corvos negros com bicos e garras de ferro enferrujado e somente um olho no meio da testa estavam a comer algo. Os corvos voam para fora da árvore mostrando-me uma revelação horrenda: eles estavam a comer uma pessoa que estava presa aos ramos da árvore cheios de espinhos e garras. O sangue que se escorria da árvore até ao chão era bebido por bocas que apareciam no chão, fazendo parecer que para esta “Terra” o sangue era o mesmo que a água no nosso mundo. O pior foi que o suposto cadáver começa a regenerar-se, tendo á sua volta, os corvos banhados em sangue, voando em círculos, preparando-se para voltar a comer o pobre individuo.
Lembrei-me do mito de Prometeu e da sua eterna tortura. Com o horror, eu chego a um rio vermelho que cheirava a sangue até que chega um homem num barco que ofereceu para dar-me boleia. Eu aceitei, mas quando chego a um nível maior no rio, vou a perguntar ao indivíduo que estava encapuçado onde íamos. Em desespero puxo o seu capuz e nele vi algo horrível: a cara do homem era metade caveira queimada e outra metade, cara com carne queimada. Os seus cabelos eram cobras que saíam do crânio. Como choque eu desequilibrei-me e acabo por cair no rio de sangue. Algo estava mal, eu sentia que a água, me puxava a ela, então eu reparei que o rio estava cheio de espíritos que me puxavam. Eu estava horrorizado, tentava fugir, gritando desesperadamente por socorro, mas era em vão. Por baixo de água, ou sangue, sentia o meu corpo a queimar e, ao mesmo tempo, sentia a minha espinha a gelar.
Milagrosamente acordo na minha secretária a transpirar e a respirar ofegantemente. Eu tinha tido um pesadelo infernal.


E o segundo, o do paraiso:

Citação :
A minha visão do paraíso num sonho
Lembro-me de uma vez ter adormecido no sofá grande na minha sala, após ver uns filmes no meu estado cansado. Fecho os meus olhos e depois abro-os numa floresta, onde eu estava a dormir à sombra de uma árvore. Eu levanto-me e observo espaço à minha volta, onde parecia estar num bosque, com colinas, umas montanhas no Norte, vários animais viviam em paz e o clima neste local nem era frio nem quente, era ameno. Senti-me confortável com este clima.
Apesar do céu azul, não existiam nuvens, em vez disso podiam-se ver as estrelas, mesmo de dia. O céu estava decorado por constelações.
Tiro uma maçã de uma macieira, e como magia, nascia logo uma nova. Fiquei com a impressão de não existir fome neste local.
Encontrei pessoas num estado tranquilo e pacífico, algumas dedicadas à música e à arte, outras que demonstravam mutuamente amor e amizade.
O próprio vento fazia um roído agradável: parecia que cantava uma canção suave e pacífica. Eu continuava a passear pela floresta, indo em direcção a uma colina rochosa até começar a ouvir uma voz. Parecia ma bela voz humana a cantar. Eu fiquei atraído pela voz até chegar a uma enorme rocha onde estava sentada a cantar: uma bela mulher com uma pele branca como a neve, cabelo dourado, olhos azuis como safiras, vestida de uma túnica branca semelhante às utilizadas por mulheres no tempo dos gregos antigos, descalça e tinha um longo fio prateado a prender o seu cabelo. Ela não tinha reparado na minha presença e eu fiquei escondido atrás de um pinheiro a ouvir a sua bela voz, até que piso nalguma coisa que fez com que revela-se onde estava. A jovem parou de cantar num estado alarmado e do nada apareceu nela algo que me surpreendeu: nasceram-lhe asas. As asas dela eram brancas e reflectiam a luz do sol.
Eu fiquei surpreso, estava a ver á minha frente um anjo de carne e osso. Ela levanta voo, deixando pelo ar penas brancas que flutuam pelo ar como se fossem folhas a cair no céu. Eu segui o rasto da plumagem branca que reluzia a luz do sol como se fosse um diamante.
Cheguei a passar por um vale onde se viam árvores com flores de cerejeira. As flores lançavam as suas pétalas pelo vento. Continuo a perseguir o rasto de plumas até chegar a um rio.
A água era tão transparente e tão suave que podia-se ver o reflexo das estrelas e do sol ao mesmo tempo que se via a fauna marítima a nadar pelas estrelas, através do reflexo.
Chego a achar uma pena branca no rio, seguidamente vou a tentar apanha-la numa maneira que não caia á agua até que reparo que atrás do meu reflexo estavam um par de asas e vou a tentar virar-me até que alguém me empurra para dentro de água. Eu viro-me para ver quem me empurrou e vejo ela com umas gargalhadas inocentes. Eu levanto-me e num acto súbito tento apanha-la, mas ela levanta mais uma vez voo. Ela desfaz-se das suas asas, para me dar uma hipótese. Então ela começa a correr e eu persegui ela, mas o mais engraçado era que não era para vingar-me, eu queria apanha-la como se fosse por diversão. Nós corríamos no que parecia ser um jogo da apanhada ao pé de um monte de árvores até que me perdi. Não sabia mais onde ela estava, até que umas mãos taparam-me os olhos e eu agarrei nelas para virar-me e reparar que era ela. Ela sorriu para mim e eu respondi com um sorriso meu. Ela volta a erguer as suas asas e dá-me a sua mão. Eu agarrei nela e algo aconteceu nas minhas costas: nasceram-me asas também.
Nós levantamos voo juntos pelo céu fora. Vi como esta região era bela, revi o vale com flores de cerejeira que tinham lá um casal de veados com uma cria, parecendo um vale Japonês medieval; passamos pela floresta , vimos colinas, chegamos a ver uma costa que parecia uma praia. Chegamos até a passar por uma montanha cheia de neve, parecendo os Alpes, sem nenhuma tempestade de neve, em vez disso, víamos a nevar em calma e serenidade. No céu podíamos ver a aurora boreal, apesar de não estarmos no pólo Norte. Cada vez mais compreendi onde estava, estava no Paraíso, mas não é nenhum paraíso qualquer, este mundo era nada mais, nada menos que o Eden que a minha avó me falou ao contar histórias da bíblia. Nunca pensei que fosse tão belo. Com tanta confusão na minha vida, eu tinha achado paz e amor neste mundo. A mulher anjo que me guiava, sorria a corar e acaba por agarrar na minha cara com a sua mão direita e vira-se para mim no ar. Parecia que sentia o mesmo. Os nossos lábios iam se juntando naquele ar sereno. A minha boca lentamente chegava ao pé da dela, lentamente, lentamente, até que algo inesperado acontece, as minhas asas desaparecem e eu acabo por cair em terra.
Eu abro os olhos e reparo que estou em casa, deitado no chão da minha sala, agarrado á cabeça que me doía devido ao impacto da queda. Eu sentia-me triste ao saber que a minha aventura era um sonho e que tudo o que lá achei era uma ilusão. Ao mesmo tempo eu perguntei-me a mim mesmo. Será que quando o meu tempo na Terra acabar, irei voltar para lá, mas desta vez de verdade?


E bem, eis aqui os dois textos. Eu os meti na barra de citar para os separar. Ambos tentei em contrate um do outro, criar como o oposto do paraiso e do Inferno, descrevendo um sonho num, e o pesadelo noutro.
Ir para o topo Ir para baixo
tomatrix
Gettin' There
Gettin' There
tomatrix


Mensagens : 140
Data de inscrição : 19/03/2011
Idade : 37

Textinhos do Tomatrix Empty
MensagemAssunto: Re: Textinhos do Tomatrix   Textinhos do Tomatrix Icon_minitimeDom Mar 20, 2011 3:01 pm

Bom, eis dois poemas que tinha postado noutro forum:

Eis o primeiro:
Spoiler:

E eis o segundo:

Spoiler:
Ir para o topo Ir para baixo
skyzZinha
Admin
Admin
skyzZinha


Mensagens : 213
Data de inscrição : 01/02/2011
Idade : 36
Localização : Nas profundezas do meu quarto <.<

Ficha da personagem
Rank:
Classe: Noviça
Raça: Feiticeira

Textinhos do Tomatrix Empty
MensagemAssunto: Re: Textinhos do Tomatrix   Textinhos do Tomatrix Icon_minitimeSeg Mar 21, 2011 2:34 pm

Em relação aos dois primeiros, adorei as descrições tanto dum como do outro, tens uma boa imaginação e criatividade, e também escreves bem, o que é bem importante.
O do inferno adorei ler, só de imaginar, grr arrepio nas costas.
Gostei de ler.

Em relação aos teus poemas, tens muito jeito e mais uma vez escreves muito bem, até porque sou um bocado freak a ver erros ortográficos e no teu caso só encontrei um.

Continua a mandar vir ^^
Ir para o topo Ir para baixo
http://lambochanfanclub.blogspot.com
tomatrix
Gettin' There
Gettin' There
tomatrix


Mensagens : 140
Data de inscrição : 19/03/2011
Idade : 37

Textinhos do Tomatrix Empty
MensagemAssunto: Re: Textinhos do Tomatrix   Textinhos do Tomatrix Icon_minitimeSeg Mar 21, 2011 2:40 pm

Erros ortograficos, o meu calcanhar de Aquiles xD, mas pior é a minha caligrafia.
Ás vezes troco-me na escrita, mas por vezes consigo captar o erro a tempo. O segundo poema foi baseado numa aula de Culturas contemporaneas Dos EUA onde falamos dessa ideia de não sermos completamente livres.
Ir para o topo Ir para baixo
tomatrix
Gettin' There
Gettin' There
tomatrix


Mensagens : 140
Data de inscrição : 19/03/2011
Idade : 37

Textinhos do Tomatrix Empty
MensagemAssunto: Re: Textinhos do Tomatrix   Textinhos do Tomatrix Icon_minitimeSáb Mar 26, 2011 4:21 pm

Este é um poema baseado numa aula de Culturas norte-americanas contemporaneas sobre a Beat Generation. Inspirei-me no poema America. Enquanto leem, peço-vos que oiçam a musica do videdo do Youtube já que estou a emular essa geração da decada de 50 juntando beats de Jazz com poesia:

Spoiler:

Portugal

Portugal, o que aconteceu contigo?
Dantes eras a glória e agora és a desgraça
Quem te conheceu antes e quem te conheceu agora
Não admira que haja quem queira ir embora.


Antes tinhas tudo
Agora tens nada
O que aconteceu Portugal?
Porque é que estás á rasca?
Será o teu coração ou será o teu sangue
Qual é o mal que necessita de uma valente descasca?

Dom Sebastião já se foi á anos
António Salazar já se foi á décadas
E agora, José Socrates á dias
Qual é o messias que tu esperas
Se é que ainda acreditas em tal balela

Porque é que entras em greve?
Será que isso ajudou nalguma coisa?
Porque é que paras na desgraça
Quando devias estar a levantar-te?

Porque é que chamas os mesmos demónios do passado
E não apostas nos santos do futuro?
Tu que foste o primeiro a ir ao mar
Porque é que tens de ser o ultimo a explorar as estrelas?

O que é feito dos teus heróis Portugal?
Será que estão tão destinados a ser relíquias
Em vez de chaves para a porta
Dos navegadores do futuro?

Se este é um pesadelo Portugal
Então faz-nos um favor
Acorda!!!
Pois esta piada tem um péssimo humor
E necessitamos que recuperes o teu moral.
Ir para o topo Ir para baixo
tomatrix
Gettin' There
Gettin' There
tomatrix


Mensagens : 140
Data de inscrição : 19/03/2011
Idade : 37

Textinhos do Tomatrix Empty
MensagemAssunto: Re: Textinhos do Tomatrix   Textinhos do Tomatrix Icon_minitimeSáb Out 15, 2011 4:15 am

Bom, este não é um poema criado por mim, mas uma tentativa minha de criar uma versão Portuguesa de uma letra de uma canção Japonesa famosa, Ai Wo torimodose de Crystal King, com a ajuda de uma tradução PT-BR e outra Inglesa. Eu criei esta versão, dando talvez uma ideia que seria de uma tradução tuga da OP lendaria de Hokuto no ken e quem sabe para um possivel fandub. seja como for, eu irei posta-la.

Nestes dois videos poderão ler as letras que me baseei e ouvir a cançao para imaginar com a letra:

1- https://www.youtube.com/watch?v=VuIpmbGmyOo&feature=related
2- https://www.youtube.com/watch?v=_40C0ozToAQ

Ai wo torimodose (Recuperar o amor) – Versão PT por Tomatrix

You Wa Shock

O céu cai com o amor

You Wa Shock

Embatendo no meu coração

Não poderás acorrentar

Os nossos corações ardentes

Agora não adiantará

Pois com um dedo Acabarei

Com quem me faça frente

You Wa Shock

O pulsar do amor acelera

You Wa Shock

O meu pulsar acelera

Este meu coração apaixonado está a arder de amor,

Enquanto te procuro

E irá derreter tudo até te encontrar

Para o nosso amor proteger

Numa jornada partiste

Perdendo assim, o rumo do amanha

Não quero reencontrar

Tristeza no teu olhar

Irei o amor recuperar

You Wa Shock

As trevas, com o amor, derrotarei

You Wa Shock

As trevas que há em mim, eu derrotarei

Não há ninguém que possa

acabar com a nossa paz

não largarei o laço

que nos une outra vez

Para o nosso amor proteger

Numa jornada partiste

Perdendo assim o rumo do amanha

Não quero reencontrar

Tristeza no teu olhar

Irei o amor recuperar
Ir para o topo Ir para baixo
Conteúdo patrocinado





Textinhos do Tomatrix Empty
MensagemAssunto: Re: Textinhos do Tomatrix   Textinhos do Tomatrix Icon_minitime

Ir para o topo Ir para baixo
 
Textinhos do Tomatrix
Ir para o topo 
Página 1 de 1
 Tópicos semelhantes
-
» Oh my god! It´s Tomatrix!

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
 :: Entretenimento :: Fanart & Concursos :: Literatura-
Ir para: